Enervadas
Titel

Enervadas

Beschreibung
Após receber o diagnóstico de "enervada" – categoria que no começo do século XX era usada pela ciência para descrever o comportamento de um grande número de mulheres –, Lúcia, uma carioca "ultramoderna", como ela mesma se descreve, decide narrar sua vida, com o intuito de questionar o diagnóstico a que foi submetida. Com acidez, a protagonista mescla episódios cotidianos e memórias a comentários que revelam uma preciosa radiografia da alta sociedade do Rio de Janeiro, durante a República Velha. Propensa à morfina e a outras substâncias entorpecentes, Lúcia ainda descreve seu infeliz casamento com um oficial do Ministério do Exterior, passa pela inevitável dissolução do matrimônio e trata de seus casos amorosos subsequentes. Enquanto pondera sobre sua recém-atribuída – e suposta – moléstia, a protagonista compartilha a experiência com um grupo de amigas fiéis que poderiam receber pareceres médicos semelhantes. A partir de um olhar crítico e transgressor para seu tempo, "Enervadas" revela a vida agitada e independente de mulheres sexualmente curiosas e livres, que romperam com os padrões morais da época de sua escrita.
Auf öffentlichen Listen dieser Nutzer
Dieses Hörbuch ist noch auf keiner Liste.
Produktdetails
Titel:
Enervadas
gelesen von:
Sprache:
PT
ISBN Audio:
9786599954290
Erscheinungsdatum:
12. März 2019
Laufzeit
4 Std 2 Min
Produktart
AUDIO
Explizit:
Nein
Hörspiel:
Nein
Ungekürzt:
Ja
Über den Autor:
Pseudônimo de Maria Cecília Bandeira de Melo Vasconcelos, Chrysanthème é uma das preciosidades mais bem guardadas da literatura brasileira. Um dos nomes da escrita de mulheres no início do século XX, e pioneira das causas feministas, a autora publicou mais de vinte livros, e ao que se sabe nenhum deles foi reeditado. Em sua época, no entanto, Chrysantème foi uma figura pública, em especial por suas crônicas na imprensa. Entre seus livros está "A infante Carlota Joaquina" (1937), no qual procura contestar o retrato tradicional da rainha luso-brasileira como uma megera. Casou-se aos 19 anos, teve um filho e enviuvou aos 38, em 1907, quando, inspirada pela mãe, deu impulso a sua carreira literária.